O procurador do MPC/MG Marcílio Barenco recebeu das mãos do vereador por BH, Gilson Reis (PCdoB), o relatório da CPI da PBH Ativos, realizada na Câmara Municipal, no ano passado. Ele adiantou que não submeteu o resultado a seus colegas de Legislativo, visto que o tema é controverso no viés político. Conforme o edil, são muitos os indícios de ilicitude nas atividades da empresa criada na gestão do então prefeito Márcio Lacerda, a partir da Lei 8.666. Ele adiantou, inclusive, que esteve no Senado para falar sobre o trabalho da CPI, após dezenas de oitivas e ajuntamento de milhares de documentos. Barenco, por sua vez, confirmou que já enviou representação ao TCMG, onde pede a suspensão, por meio de cautelar, de operações da empresa municipal. “O assunto requer equipe multidisciplinar para averiguação, pois é de grande complexidade”, reconheceu o procurador, embora convicto de que as emissões de debêntures e a contratação de servidores, a título de ilustração, dentre outros problemas, comprometem a legalidade da PBH Ativos.

Vereador Gilson Reis (PCdoB) e Procurador do MPC/MG Marcílio Barenco