Servidores do Ministério Público de Contas do Estado de Minas Gerais participaram, nesta terça-feira (9), do evento em celebração ao Dia Internacional Contra à Corrupção, realizado no auditório da Fapemig, em Belo Horizonte. Representaram a instituição os servidores lotados na Procuradoria-Geral do MPC-MG Leonardo Baptista, Ludmilla Andrade Torres, Sandro Monteiro, Ana Paula Milanez e Vinícius Oliveira Almeida.
A programação teve início às 8h, com o credenciamento dos participantes, seguido da abertura oficial às 9h, que contou com a de assinatura do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre a Polícia Civil de Minas Gerais (por meio da Acadepol) a e a Ação da Rede de Controle e Combate à Corrupção (Arcco-MG), com a finalidade de promover o desenvolvimento pessoal e profissional de servidores, mediante intercâmbio de conhecimentos, compartilhamento de boas práticas na prevenção e no controle de atos de corrupção, fortalecimento interinstitucional e disponibilização de vagas em eventos de capacitação e promoção técnica.
Às 9h30, o Delegado da Polícia Civil de Minas Gerais, Diogo Luna Moureira, apresentou a palestra “Corrupção: da culturalidade legitimada à legitimação democrática”, abordando como práticas históricas e estruturais influenciam a percepção social sobre corrupção e os desafios para consolidar uma cultura democrática de integridade.
A partir das 10h45, houve debate com o tema “Lavagem de Capitais e Recuperação de Ativos”, mediado pela Delegada Cinara Rocha (PCMG). Na oportunidade, debateram os Delegados da PCMG Jonas Tomazi e Guilherme Catão.
No período da tarde, às 13h30, ocorreu o painel “A Inteligência Artificial na Prevenção e Combate às Fraudes e Corrupção”, com participação da Delegada Cristiana Gambassi Angelini (PCMG), da Procuradora do Estado Edrise Campos (AGE-MG) e da Controladora-Geral do Estado, Marcela Oliveira Ferreira Dias (CGE-MG). A mediação foi conduzida por Gabriela Câmara Campos Bernardes Siqueira, Ouvidora-Geral do Estado. O debate destacou o uso de tecnologias emergentes como ferramentas estratégicas para qualificar análises, identificar padrões suspeitos e fortalecer a tomada de decisões no setor público.
Às 15h, teve início o painel “Corrupção e Má-Gestão Pública: Risco das obras paralisadas”, que discutiu os impactos financeiros e sociais das interrupções de obras públicas e os mecanismos de governança necessários para mitigá-los. Participaram Celso Bernardes Silva, Auditor Federal de controle externo do TCU; Douglas Emanuel Nascimento, Analista de Controle Externo do TCE-MG; e Jivago Granjeiro Ferrer, Coordenador-Geral de auditoria de obras da CGU. A mediação foi realizada por Ana Carla Duarte Chrispim, representante da Rede Nacional pela Retomada e Governança de Obras Públicas.
O evento, presidido pelo Chefe da Divisão Especializada de Combate à Corrupção (Decof), Delegado Adriano Moreira, foi encerrado no fim da tarde, reforçando o papel fundamental da integração entre instituições de controle para o aprimoramento da gestão pública.