Na tarde desta quarta-feira, 15, ocorreu a última sessão do Tribunal Pleno tendo o Conselheiro Mauri Torres como Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. 

Ao fim da sessão, os Conselheiros teceram palavras de agradecimento ao Presidente da Casa, ressaltando o mandato dialógico exercido não só à frente do Tribunal de Contas, mas também na chefia do parlamento mineiro. 

Acompanhando os Conselheiros, o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas do Estado de Minas Gerais, Marcílio Barenco, fez suas notas de agradecimento a toda a equipe que compõe a Presidência que ora se encerra.  

Primeiramente, agradeceu aos trabalhos da Secretária Edna Cristina Ribeiro, que, “de maneira incansável, solícita, prestativa, manteve com a gente sempre um diálogo cordato, afável, com muita competência, muito zelo no que faz (…). Leve nosso respeito e reconhecimento do Ministério Público de Contas”. 

A segunda nota de agradecimento foi feita aos servidores que deixam seus cargos hoje.  

“Principalmente nas pessoas do Vice-Presidente, Gilberto Diniz, e toda a sua equipe, por esse convívio e diálogo nesses seis meses desde que assumi a Procuradoria-Geral e estive em contato com sua equipe. Leve nossos agradecimentos a todos os seus servidores, e agradeço a Vossa Excelência. Agradeço também ao Conselheiro Durval Ângelo e sua equipe, na Corregedoria, parabenizando também pelo trabalho realizado. Ao Ouvidor desta Casa, o Conselheiro decano Wanderley Ávila, que traz, na capa do relatório que nos entregou, um pensamento interessante que pude exercitar bastante durante estes seis-sete meses: ‘A arte de escutar é como uma luz que dissipa a escuridão da ignorância. Se você é capaz de manter sua mente constantemente rica através da arte de escutar, não tem o que temer. Esse tipo de riqueza jamais lhe será tomado. Essa é a maior das riquezas”’.” 

Na sequência, Marcílio Barenco elencou os predicados pessoais do Conselheiro Mauri Torres, quais sejam: sabedoria ímpar, respeito com as pessoas e as instituições, resiliência, diálogo permanente e habilidade de conviver com ideias opostas. Especialmente, sua boa-fé no trato: 

“Falo da boa-fé subjetiva, da pessoa que não traz surpresas nas tratativas. Sob sua condução, Conselheiro Mauri, temos conformação e tranquilidade para o exercício das nossas funções. 

Em nome do MPC eu quero agradecer a todo o conjunto de pessoas e organismos que fazem o funcionamento deste Tribunal de Contas.” 

Mauri Torres encerrou a sessão agradecendo as palavras amigas dos Conselheiros e do Procurador-Geral por sua gestão em dois mandatos, bem como aos demais membros e servidores, que sempre colaboraram e defenderam a instituição. 

“Só me resta agradecer tudo que foi possível fazer com a compreensão e participação de todos. Só se consegue realmente ter sucesso, a instituição crescer, ser reconhecida, quando temos harmonia permanente dentro da nossa instituição. (…) A gente aprende a conviver com as divergências e dificuldades, e o parlamento é uma verdadeira universidade. Não existe democracia sem o parlamento.” 

Assume a Presidência o Conselheiro Gilberto Diniz, cuja cerimônia de posse ocorreu agora à noite. Confira no canal do TCE no YouTube.