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Servidores do MPC-MG recebem insígnia e medalhas do TCE-MG
Publicação em 27 de outubro de 2022

Na última terça, o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais concedeu a Insígnia Emílio Moura e na tarde de hoje, as medalhas de grau ouro, prata e mérito institucional.  

Com o objetivo de “reconhecer o mérito ou o tempo de serviço prestado à Instituição pelos servidores do Quadro de Pessoal de sua Secretaria”, a Medalha e a Insígnia Emílio Moura foram instituídas pela Resolução nº 03/2004.  

A diretora de Gestão de Pessoas do TCE-MG, Leila Renault disse, durante a entrega das condecorações: “Em nome do Tribunal, da Diretoria de Gestão de Pessoas, parabenizo todos vocês por essa dedicação de tantos anos à Casa. Espero que completem 20, 30 anos de entrega ao Tribunal e que a gente possa continuar reconhecendo o trabalho de todos vocês”. 

Da esquerda para a direita: a Procuradora do MPC-MG Elke Moura, Conselheiro Wanderley D’ávila, o Presidente do TCE-MG Conselheiro Mauri Torres, Conselheiro Gilberto Diniz e Conselheiro José Alves Viana.

Diversos servidores lotados no Ministério Público de Contas do Estado de Minas Gerais foram agraciados com a homenagem, entre eles, Giovanna Bonfante. Ela recebeu a medalha de mérito funcional, com aprovação do Tribunal Pleno. Para a servidora, o recebimento da honraria representa reconhecimento pelo esforço e dedicação: “São quatorze anos como servidora pública, dos quais oito de dedicação ao MPC-MG. Muito me orgulha trabalhar num órgão composto de profissionais da mais alta competência, todos com o mesmo propósito: zelar pela correta aplicação dos recursos públicos. Agradeço a todos do TCE-MG e do MPC-MG, em especial à Procuradora Elke Moura, pelos ensinamentos repassados, pela confiança e pelas oportunidades que me foram dadas; e ao Procurador-Geral, Dr. Marcílio Barenco, pelo reconhecimento do meu trabalho. Dedico essa condecoração à memória do meu saudoso pai, Kleber Bonfante, que certamente estaria também muito orgulhoso dessa conquista”. 

Por que Emílio Moura? 

Emílio Moura, nascido em Dores do Indaiá (MG) em 1902, é conhecido por ser um poeta modernista, ao lado de Carlos Drummond, João Alphonsus, Aníbal Machado, Abgar Renault, Pedro Nava, Milton Campos, Alberto Campos, Guilhermino César, entre outros. Colaborou com os jornais “Diário de Minas”, “Estado de Minas”, “A Tribuna” e “Minas Gerais”; foi professor de Literatura Brasileira da Faculdade de Filosofia da UFMG, além de fundador, diretor e professor catedrático de História das Doutrinas Econômicas, da Faculdade de Ciências Econômicas da mesma universidade.  

Embora tenha se bacharelado em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1928 e não tenha exercido a profissão de advogado, sua formação acadêmica lhe permitiu ocupar vários cargos no aparelho do Estado de Minas Gerais: Secretário do Conselho Administrativo, Diretor do Departamento de Ensino da Secretaria de Educação, Diretor da Imprensa Oficial, Secretário do Tribunal de Contas. Morreu em 1971 e sua biblioteca foi doada pela família ao Acervo de Escritores Mineiros da UFMG. 

A medalha e a insígnia do TCE-MG a seus servidores são também uma homenagem a esse eminente homem da vida cultural e pública do nosso Estado. 

Alguns de seus livros: “Ingenuidade”, “Canto da Hora Amarga”, “Cancioneiro”, “O Instante e o Eterno”, entre outros.