Na noite de ontem, 25, o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas do Estado de Minas Gerais, Marcílio Barenco, participou da cerimônia de entrega da Insígnia Emílio Moura e das medalhas grau ouro e prata, condecorações concedidas pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais.

Com o objetivo de “reconhecer o mérito ou o tempo de serviço prestado à Instituição pelos servidores do Quadro de Pessoal de sua Secretaria”, a Medalha e a Insígnia Emílio Moura foram instituídas pela Resolução nº 03/2004.
A cerimônia aconteceu no Auditório Vivaldi Moreira. Receberam a medalha especial de mérito funcional as servidoras Heloísa Helena Nascimento Rocha e Mônica da Cunha Rodrigues, além do professor Gustavo Vidigal Costa, que fez um discurso de agradecimento em nome dos homenageados.
O Professor Gustavo Vidigal em seu discurso. 25 out. 2023. Foto: MPC-MG.
O Presidente do TCE-MG, Gilberto Diniz, em seu discurso. 25 out. 2023. Foto: MPC-MG.
Os Conselheiros do TCE-MG Agostinho Patrus, Durval Ângelo, o Procurador-Geral do MPC-MG, Marcílio Barenco e o Conselheiro do TCE-MG Wanderley Ávila. 25 out. 2023. Foto: TCE-MG.
Do MPC-MG, receberam as medalhas Jacqueline Soares Gervásio Vianna de Paula, com 30 anos de serviços prestados, e Júnia Cristine Greco e Melo, com 20 anos de serviços prestados, ambas lotadas no Gabinete da Procuradora Sara Meinberg. Também foi agraciada a servidora Adriana Bossi Queiroz, lotada na Coordenadoria de Apoio Operacional do Ministério Público de Contas – Caop. Além disso todos os servidores com 20 ou 30 anos de casa foram agraciados, sendo nove dessas medalhas entregues pelo Procurador-Geral do MPC-MG. Estas estão dispostas abaixo:
Por que Emílio Moura?
Emílio Moura, nascido em Dores do Indaiá (MG) em 1902, é conhecido por ser poeta modernista, ao lado de Carlos Drummond, João Alphonsus, Pedro Nava, entre outros. Colaborou com os jornais “Diário de Minas”, “Estado de Minas”, “A Tribuna” e “Minas Gerais”; foi professor de Literatura Brasileira da Faculdade de Filosofia da UFMG, além de fundador, diretor e professor catedrático de História das Doutrinas Econômicas, da Faculdade de Ciências Econômicas da mesma universidade.
Embora tenha se bacharelado em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1928 e não tenha exercido a profissão de advogado, sua formação acadêmica lhe permitiu ocupar vários cargos no aparelho do Estado de Minas Gerais: Secretário do Conselho Administrativo, Diretor do Departamento de Ensino da Secretaria de Educação, Diretor da Imprensa Oficial, Secretário do Tribunal de Contas. Morreu em 1971 e sua biblioteca foi doada pela família ao Acervo de Escritores Mineiros da UFMG.
A medalha e a insígnia do TCE-MG a seus servidores são também uma homenagem a esse eminente homem da vida cultural e pública do nosso Estado.